domingo, 23 de outubro de 2011

Soneto primeiro

Lembro-me como se fosse à primeira vez
Você, ali a sorri alegremente.
Esfreguei os olhos recuperando a lucidez
Mas era real, você ali a me fazer contente.

Lembro-me do seu olhar
Do amor que bateu em meu coração.
Tendo a presença de um belo luar
Que me fez escrever essa canção.

Meus versos não são palavras ricas
Ficam guardadas num pedaço de papel.
Palavras que também não são infinitas
Mas quando leio, sinto sua ternura me levando ao céu.

Quando você vem me abraçar
Um sorriso surge em meu semblante.
Mas meu coração não pode se calar
Falando dos bons momentos de antigamente.

Não consegui me expressar
Falei pouco, destrambelhado gaguejei.
Nada daquilo era um sonhar
Realmente aconteceu, eu lhe beijei.


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sentido?

Uma garrafa d'água pela metade.
Um pouco de biscoito amanteigado.
Um céu encoberto pelas nuvens.
Que faz a noite mais simples.
Sem o belo esplendor do luar.

Uma TV ligada.
E um relógio que marca 3:40h da madrgada.
Um cobertor.
Um sofá.
Uma história tentando ser contada.

Um hotdog, uma café, uma praia, uma praça.
Cada verso é um verso a ser composto.
Sendo escrito assim, do nada.
E agora?
Talvez... sonhar.