segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A videira e os ramos

Olá, sejam bem vindos ao Mundo de Pedriiinho. Hoje postarei uma meditação da Palavra que fiz. Abra seu coração.

Evangelho de São João 15, 1 - 11

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto. Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos. Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor. Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor


Jesus é a verdadeira videira, e nós somos os ramos. Assim como o agricultor, Deus cuida de nós, remexendo a terra do nosso coração, a terra que o Pai está trabalhando.
O agricultor não pode apenas plantar a semente, mas tem que mexer diariamente a terra para a semente, a nosso coração, vingar. E todo ramo que não dá fruto, Ele poda.
Hoje, você pode estar sofrendo as podas de Deus, e fica se perguntando o porquê. A poda é uma limpeza e ela dói. Mas nós nem sempre entendemos o que Deus faz em nossas vidas.
A poda realizada por Ele pode ser na perda de um namoro, a perda de alguém, etc. Mas, como então permanecer em Jesus? Ter a palavra de Deus no coração, estarmos enamorados por Ele. Jesus disse: “Permaneça em mim, que eu permanecerei em vós.”
Não é um peso permanecer nele. O mundo vai querer muitas vezes fazer o contrário, fazer com que o abandonemos que sigamos um caminho errado, mas em meio a tudo isso, permaneça em Jesus como um casal de namorados que não tira os olhos um do outro, pois sem Ele não somos nada, perdemos o sentido da vida.
Não se separe de Deus, da videira, pois Ele insiste que vós permaneçais nele. Mesmo com as reviradas da vida, muitas vezes isso é um meio de Deus entrar em nossa vida.
Ele não é sádico com o nosso sofrimento, mas pelo contrário, Ele sempre se volta pra nós em nosso sofrimento, pois como eu disse no começo, Deus cuida da nossa vida, Deus é o agricultor.
Mesmo que você pense que seu coração não produza mais frutos bons, quando você menos esperar, seu coração dará um fruto de ótima qualidade. Assim como um pai que não dá dinheiro ao amor que sente pelo seu filho, Deus também nos ama infinitamente. Cristo compara o amor que sente por Deus com o amor que sente por nós.
Preparemos a nossa terra, mesmo ela estando toda revirada pelo sofrimento da vida, abra seu coração e entregue pra que Deus plante uma semente em nós, em semente de amor, uma semente de vida nova.
Então, peço-te meu Senhor, que plante essa semente de vida nova no coração de todos vocês, e que vós permaneceis junto ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo.
Mesmo que seu coração esteja no pecado, abra seu coração pra Jesus, que eu tenho certeza que você produzirá bons frutos.
Que Deus vos abençoe.

Amem


domingo, 17 de outubro de 2010

Levanta-te

Como é que você reage às quedas que sofre na vida? Como é que você administra os fracassos? Não há receitas mágicas que nos façam vencer os obstáculos. Mas, ouso dizer que há um jeito interessante de olhar para as quedas que sofremos. É só não permitir que elas sejam definitivas, é só não perder de vista a primavera que o outono prepara. Administre bem os problemas que você tem, não permita que o contrário aconteça. Se você não administra-los, eles administrarão você. Deus lhe quer vencedor, a vitória já está preparada feito presente que já esta embrulhado e precisa ser aberto. Não perca tempo, já começou a vencer aquele que se levantou para recomeçar o caminho.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Quando eu era criança!

Olá! Sejam bem vindos ao Mundo de Pedriiinho.
Pais e crianças abarrotam lojas de brinquedos atras de video-games, jogos eletrônicos, brinquedos que a cada ano que passa, ficam mais parecidos com pessoas de verdade. Crianças, que por diversos motivos, preferem brincar em frente ao computador, do que com um amiguinho real.
Em meio a tanta tecnologia, ainda conseguimos ver algumas crianças que, apesar dessa era tecnológica, continuam sendo "crianças".
Que tal você e eu voltarmos um pouco no passado e mergulharmos em um mundo que a cada dia que passa, parece se perder entre jogos de Playstation 2, e uma infância que acaba sem ao menos ter começado direito. Vou mostrar brinquedos da minha época de criança, apesar de eu ter apenas 19 anos, hehehe!

A MIINHA INFÂNCIA, ANOS 90!

Se você é dessa mesma geração, seja bem vindo. Caso você seja mais novo ou mais velho, também seja bem vindo.
Quando eu era criança, comprava salgadinho, geralmente da Elma Chips, e Kinder Ovo apenas para ser presentiado com o Tazo dos mais diversos personagens. Digamos que cada ano tinha uma tendência maior a um personagem, desenho do que outro, e aqueles brinquedinhos que vinha dentro do ovinho de chocolate, que na minha época não custavam mais do que 1 real cada ovinho.


Tazos com os personagens Looney Tunes



Soldadinhos do Kinder Ovo
Além de fazer coleções de Tazos, quem ai nunca vez coleção de figurinhas. Eu já fiz muita coleção de figurinhas. Comprava chicletes e balas apenas para conseguir completar o meu álbum. É verdade. Além do mais, nós ganhavamos o álbum gratuitamente quando começavamos a colecionar.


Álbum de figurinhas Dragon Ball GT



Os temas das figurinhas eram diversas, como Pokemon, Yu-Gi-Oh, Dragon Ball Z, etc.
O que mais nós colecionavamos nessa época? Geloucos.

Hã? Caso você nunca tenha ouvido falar nisso, era um brinquedinho que, alguns deles, brilhavam no escuro e tinham formatos "esquisitos", mas eram uma febre nessa época. Você trocava tampinhas de Coca-Cola, se eu não estou enganado, eram 10 tampinhas, por um kit com alguns desses Geloucos. Era o máximo isso.


Geloucos
 Brincavamos também com aqueles famosos Iô-iôs da Coca-Cola, Fanta, Guaraná Taí, hehehehehe! Toda criança tinha um desse. Mesmo se você não sobesse brincar com ele, tu tinha que ter um.





São tantos brinquedos, que nem consigo descrever todos. Acho que é a idade, hehehehehe!
Pirocopteros, miniaturas de dinossauros, skate de dedo, a bonequinha Fofolete.

Fofolete, febre entre as meninas!

 

Pirocóptero



Os grandes pequenos Dinossauros



Manobras radicais com esse skatinho de dedo. Também tinha o patinete, o patins e a bicicleta de dedo.
Soltar pipa (também chamada de raia, papagaio, etc). Correr atras de uma delas quando avisa um briga nos céus, um disputando quem iria cortar a raia do outro. E que tal se aventurar descendo uma rua com um carrinho de rolimã. Era uma adrenalina. Ou que tal enfeitar a cama, o quarto com os tão famosos bichinhos de pelúcia de Parmalat. Febre nacional! Também brincavamos de jogar bolinha de gude, qualquer plano de terra batida servia pra poder jogar. Confesso que eu não era muito bom nisso.
E que tal cuidar de um animalzinho, só que virtual? Trata-lo como se fosse de verdade. Dar comida, levar para passear, recolher a sujeira do bichinho, dar vacina, colocar pra dormir, era tanta coisa. Atenção 24 horas por dia e 7 dias por semana.


Pipa



Carrinho de rolimã



Bichinhos de pelúcia Parmalat


Bolinha de gude





Bichinho virtual

Antes dessa revolução do realismo de jogos virtuais, o sonho de todo garoto e garota era ter um Super Nintendo. Muitos passavam horas jogando Super Mario, Sonic, Mortal Kombat, Street Fighter, entre outros. São muitas emoções!

Super Nintendo


Além de brinquedos, tinhamos também as brincadeiras, por exemplo: mãe se esconde, mãe e cola, mãe e cola americana, pular corda, pular elástico, mãe trepa, passa anel, elefante colorido, entre outros. Nossa! Era muito divertido.



E ai, como foi a sua infância? Quando foi? Que brinquedos tinha?
Deixe seu comentário descrevendo a SUA infância.




PS: Desculpe por não ter descrito muito os brinquedos e as brincadeiras, essa postagem eu fiz meio no "improviso". Mas, acho que deu pra matar um pouco a saudade do tempo em que eramos criança, eu será que deu vontade de ser criança novamente, hein?



FELIZ DIA DAS CRIANÇAS A TODOS NÓS, AOS QUE SÃO E AOS QUE JÁ FORAM CRIANÇAS UM DIA!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Eu te pedôo... Meu filho!


Era uma terça-feira de 13 de julho de 2010. O dia estava ensolarado, não se via nehuma nuvem no céu, e aquele azul lindíssimo imperava juntamente com ar do entardecer. 
Fiquei esperando a minha vez com certa ansiedade. Ali na ante sala tinha uma imagem da Virgem Maria. Ela tinha olhos tão serenos e profundos que senti verdadeiramente em meu coração que ela estava falando comigo, assim como uma mãe conversa carinhosamente com seu filho. Uma conversa silenciosa para os ouvidos, mas ruidosamente alta para o coração.
Após alguns minutos entrei na sala onde acontecem as confissões. Fiquei um pouco nervoso quando eu adentrei a sala e fechei a porta, mas foi um nervosismo passageiro.
Fiz o sinal da cruz. À primeira coisa que o padre me perguntou foi quando eu tinha me confessado pela última vez. Respondi com um tom meio envergonhado, um tom de quem está pedindo desculpas pela falta que cometeu contra a minha própria pessoa, a Igreja, a Deus. Minha última confissão tinha sido em 2002, antes da minha primeira Comunhão, na Paróquia Santa Edwiges.
O padre, cujo nome eu não lembro, era sereno, calmo, com cabelos brancos e os sinais da idade bem expressos em seu rosto. Ele me explicou a importância de se confessar, pelo menos uma vez por ano, como manda a Santa Igreja.
Depois de um breve silêncio, comecei a falar.
Disse coisas que estavam machucando o meu coração, coisas erradas que fiz contra as pessoas que mais amo. Mas uma delas foi em especial.
Abri inteiramente o meu coração, pedindo perdão pelas coisas que fiz, mas principalmente pelas palavras que disse. É como se diz o ditado: “As palavras doem mais que um tapa”. Deixei que as palavras que estavam engasgadas em minha garganta há certo tempo, viessem à tona. Foi libertador.
Percebi então, que no decorrer de minhas palavras e de meus pensamentos, as lágrimas começaram a escorrer lentamente em meu rosto, parando cuidadosamente em meus lábios. Fiz uma pequena pausa pra poder recuperar-me, senão, iria chorar como se nunca havia o feito na vida. Muitas vezes as lágrimas são as melhores palavras que o nosso coração consegue falar.
Após enxugá-las, continuei a conversa com o padre. Terminei. Recebi então o perdão dado pelo nosso Senhor, e isso foi como se tivesse tirado o peso mundo inteiro das minhas costas. Oh! Doce sensação.
Sai daquela salinha e fui de frente ao altar. Ajoelhei-me, fechei os olhos, e rezei. Agradeci a Deus por em Cristo ter perdoado os meus pecados, e novamente as lágrimas vieram de encontro aos meus olhos. Mas eram lágrimas boas, não eram ácidas como as antigas, mas sim, lágrimas doces.





“O perdão é um poder incrível, um poder que você compartilha conosco, um poder que Jesus dá a todos em que ele reside, para a reconciliação possa crescer. O perdão existe em primeiro lugar para aquele que perdoa, para libertá-lo de algo que vai destruí-lo, que vai acabar com sua alegria e capacidade de amar integral e abertamente”.
(Trecho do livro A Cabana)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A ilha dos sentimentos

Era uma vez, uma ilha onde moravam todos os sentimentos, a alegria, a tristeza, a vaidade, a riqueza, a sabedoria, o amor entre outros.
Um dia avisaram para os moradores da ilha que ela ia ser inundada.
Apavorado, o amor avisou para que todos os sentimentos se salvassem.
Ele disse: - Fujam todos, a ilha vai ser inundada!
Todos correram e pegaram seus barquinhos para irem a um morro bem alto, mas só o amor não se apressou, ele queria ficar um pouco mais na ilha.
Quando já estava quase se afogando correu para pedir ajuda. Vinha vindo a riqueza e ele disse:
- Riqueza, me leva com você?
- Não posso amor, meu barco está cheio de prata e ouro, não tem mais espaço.
Passou então a vaidade.
- Vaidade, me leva com você?
- Não posso você vai sujar o meu barco novo!
Quando passou a tristeza ele disse:
- Tristeza, posso ir com você?
- Ah! Amor, eu estou tão triste que prefiro ir sozinho.
Passou então a alegria, que estava tão alegre que não ouviu o amor.
Já desesperado e achando que iria ficar só, o amor começou a chorar. De repente passou um barco com um velhinho e ele falou:
- Sobe amor, eu levo você.
O amor ficou tão feliz que até esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando ao morro alto, ele perguntou para a sabedoria, que estava ao seu lado:
- Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe até aqui?
- Ora amor, foi o tempo!
- O tempo? Mas porque só o tempo me trouxe até aqui?
- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor.



FIM