terça-feira, 31 de julho de 2012

O amor na saudade



Eu não sabia o significado de saudade. Hoje eu sei. Saudade significa amor. Pois plagiando as palavras de uma canção, eu digo: “Só se tem saudade do que é bom [...] foi porque eu amei”.

Aquela saudade de estar próximo do que está longe. A saudade pode parecer uma forma de “auto martírio”, pois às vezes esse sentimento escorre pelos olhos, percorre o rosto, passa pelos lábios, e às vezes cai ao chão.

Não. Saudade não é um martírio, pelo contrário, é uma força positiva. “Foi porque eu amei”. Uma força que nos faz pensar no reencontro, que nos faz planejar e enxergar com o coração o próximo abraço; como diz um poeta, “dar um abraço daqueles de rodoviária”. A saudade será a força que impulsionará o nosso reencontro. Assim como em todo entardecer o dia se encontra com a noite, o sol com a lua, ela reaproxima aqueles que estão longe.

Foi porque eu amei. É porque eu amo. Sim. Amor. O sentimento mais puro que pode existir em nós. Uma palavra que ultrapassa explicações. Definir o amor na saudade é como um poeta que escreve, escreve, escreve um poema e não consegue encontrar ao certo uma definição sobre sua história. 

Saudade de um momento, de um olhar sincero, de um abraço demorado e cheio de significado. É gente. É isso, e mais aquilo que carrego, mas como estou falando dessa palavrinha, ela não me permite escrever muito no papel. Ela continuará sendo escrita no coração, pois é nele onde ela mora, é nele onde ela está presente, e é dele que nos tratamos.

Se tiveres saudade, ouso a repetir as palavras de um velho jovem amigo que todos saberão quem é: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.

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