sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Cartas de Guerra: o soldado alemão

Bochum, 27 de maio de 1943.

Katherine Müller,

Oi amor, como estão as coisas ai? Aqui, nada boas.
Estamos sendo atacados de todos os lados, russos, ingleses e americanos estão a nossa cola a todo vapor. Hoje mesmo, tivemos que mudar as pressas de acampamento para podermos montar uma nova estratégia de combate. Berlim já não sabe quantos feridos alemães nós temos, mas digo que são muitos.
Além de nos preocuparmos com os nossos soldados, temos que vigiar nossos campos de concentração. Judeus e mais judeus chegam em vagões de gado. Por ordens do Führer, está proibido a matanssa de judeus que tiverem o "carimbo de qualidade" e especialização. Querendo ou não eles são úteis em nossos campos de trabalho forçado.
A guerra está um caos em várias cidades da Alemanha, Polônia e Ucrânia. Esses aliados de merda pregam que é desumano o que fazemos com esses piolhos judeus. Desumano é o que eles fazem a mãe Alemanha, infestando as ruas, abrindo negócios próprios, tomando o emprego de um alemão de verdade, cultivando a sua cultura, a sua religião, sua comida, entre outras coisas que essa gente trouxe de suas terras.
Espero que essa guerra acabe logo para que possamos nos ver novamente, minha loirinha.
Mas, digo uma coisa: jamais recuaremos diante do inimigo!

Ich liebe dich.


Thomas Müller, soldado SS.

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